quinta-feira, 26 de abril de 2012


CÉLULAS TUMORAIS EXPOSTAS À "QUINTA SINFONIA", DE BEETHOVEN, PERDERAM TAMANHO OU MORRERAM
Publicado por Andrea Cortiano em 11 abril 2011 às 22:28 em SAÚDE E BEM ESTAR.Back to SAÚDE E BEM ESTAR. DiscussionsCÉLULAS TUMORAIS EXPOSTAS À "QUINTA SINFONIA", DE BEETHOVEN,
PERDERAM TAMANHO OU MORRERAM
Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História,
Descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.
- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.
Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.
- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.
"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?
Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.
Em abril, exposição a samba e funk
Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.
- Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisadora.
Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.
A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.
- Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.
Fonte: O Globo - Renato Grandelle

Mensagem de: GRUPO DE ESTUDOS VIRTUAL "EU SOU LUZ": www.mestreelmorya.com.br


A Mandala - História e significado
Termo:
Traduzindo do Sânscrito, significa: मंड  "essência” + ल "ter" ou "conter".
Também pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude, derivando do termo tibetano “dkyil khor”.

História:
De origem Hindu, este termo tem sido utilizado em diversas interpretações e religiões:

Hinduísmo: Presente no “Rigved”, um dos quatro textos sagrados do hinduísmo conhecidos como “Vedas”. Escrito aproximadamente em 1500 a 1000 anos AC, e ainda em uso, divide-se em dez livros, conhecidos como Mandalas. Enquanto figura é profusamente utilizada na decoração de templos.
Budismo: No ramo tibetano do budismo “Vajravana” as Mandalas apresentam-se na forma de pinturas de areia, tendo grande significado espiritual nos elementos decorativos utilizados e disposição dos elementos. Em qualquer vertente desta religião a Mandala é um símbolo espiritual e sagrado de busca de plenitude e auxiliar à meditação e harmonia
Judaísmo: A estrela de David é uma Mandala.
Cristianismo: É um elemento arquitectónico e decorativo que se pode encontrar em diversos templos, assumindo o termo de “rosácea” na cultura europeia.

Geometria Sagrada – A Mandala é a representação icónica dos princípios base da geometria sagrada, tese segundo a qual a geometria é a forma ordenada da criação. Todas as grandes civilizações antigas utilizavam a geometria na edificação de templos e manifestações de crenças. A título de exemplo, a estrutura das cidades incas foi concebida a partir do quadrado e circulo como elementos de disposição.

Feng Shui – Antiga prática chinesa que utiliza as leis do céu (astronomia) e da terra (georafia) como forma de melhorar a vida, recebendo “Qi” (energia/ar) positiva. Literalmente traduzido significa vento-àgua.
 O “Bagua” ou “pa kua” é em si uma Mandala, tal como na civilização ocidental a Rosa-dos-Ventos também o é

 O que faz a Mandala?

Para os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade.
Considerando todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma isenta, é inegavelmente um objecto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

Como desenhar uma Mandala

O princípio básico é o centro a partir do qual tudo se desenrola de uma forma ordenada e circular. Logo, basta desenhar um quadrado, sinalizar o centro e desenhar uma circunferência. A partir deste momento tudo o que colocar dentro do limite do círculo deve estar relacionado com o centro e serve, em última análise para desviar o olhar para o mesmo ou a partir dele.

 Como escolher a Mandala:

A Mandala é uma manifestação espontânea, Todavia e considerando o significado de todos os elementos, podemos direccionar o que almejamos na escolha de uma Mandala. Existem duas formas elementares de escolher uma Mandala já feita de entre várias:
1 - Seleccionar a que nos agrada mais e posteriormente traduzi-la para saber o que nos está a perturbar ou que precisa de ser corrigido. A Mandala irá ajudar na obtenção do equilíbrio.
2 – Sabendo de antemão o que queremos corrigir, escolher uma Mandala que nos ajude no processo.

Tipos de Mandalas:
Existem inúmeras interpretações do significado das cores, mas no que se refere a Mandalas há alguns princípios convergentes:

Mandala do amor / Relacionamento:
Cores: Rosa Vermelho e Branco
Disposição preferencial: Colocar virada para o quarto, num local onde o sol incida por volta das 16:00h, ou por cima da cabeceira da cama.

Mandala da Prosperidade:
Cores: Vermelho, dourado, laranja, azul real (cores de opulência)
Disposição preferencial: Na sala de jantar, virada para onde está o sol perto das 9:30h da manhã

Mandala da Saúde / Harmonia:
Cores: Verde e motivos florais de qualquer cor.
Disposição preferencial: Divisão da casa que recebe os primeiros raios de sol
Mantras:
Forma de oração, pessoal e íntima. Resume um desejo e pela repetição é um auxiliar à meditação. De acordo com algumas interpretações ao colocar um mantra no verso da Mandala vai acentuar a acção desta.

Oferecer uma Mandala

No budismo o ritual de oferecer Mandalas é um processo extremamente complexo, repleto de ritos e significados, que traduz um acto de abnegação, gratidão e reconhecimento.
Em termos latos, oferecer uma Mandala é um genuíno voto de bem-querer. Trata-se de um gesto de generosidade espiritual e sentimentos nobres. É efectivamente desejar a quem se oferece o mesmo que desejamos para nós próprios, uma vez que a Mandala é uma exteriorização da nossa essência.

Conclusão:

A Mandala é um elemento milenar na nossa cultura, desconsiderando as interpretações, o significado comum é o bem. De bem com a vida e com o que nos rodeia.
Numa altura de incertezas e crescente ansiedade, algo tão aparentemente insignificante como uma Mandala pode fazer a diferença.
Por mais que não seja por transmitir que ainda é possível acreditar na pureza